Perguntas (Em Vão)

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Já ouvi muitas vezes
Que ao surgir a resposta
Muda-se a pergunta...

Entendo o questionar
Como parte de nós...
Eternos aprendizes da vida.

Por conta das mudanças
Mudam-se as perguntas
Ou as respostas?

Não somos nós que mudamos
Em interecção com o meio,
Metamorfoseando-nos?

Alguém já parou para reflectir
Que para uma mesma pergunta
Há uma infinidade de respostas?

Exemplificando...
Porque vivemos?
Justifica!!

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É por decepcionar-me assim
Que entendo-me como sujeito de uma infinita oração
Onde um verbo é saber, e o outro é seguir
E o complemento é um vão.
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Música do momento: Simple Plan - How could this happen to me

Pensamentos Bucólicos

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Por vezes sou criticado por expressar os meus pensamentos, por defender os meus princípios, por dizer o que penso e sinto, mesmo que isso vá contra as ideias dos outros.
Mas sei que jamais vou agradar a todos.
Quero é me agradar a mim próprio, sentir-me bem, sabendo que nunca vou ser o que os outros querem mas sim eu próprio.

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"Depois pensemos que a vida passa e não fica, nada deixa e nunca regressa."
Fernando Pessoa
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Música do Momento: Edwin McCain - I'll be

Nada.

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Hoje estou um tudo ou nada atarantado, vivo num misto de alegria e um não sei quê que me entristece. Vejo-te partir novamente, já não existe nós e deixa-me triste a forma como tudo terminou mas se calhar era o que nos estava destinado, não te censuro nem ti nem a mim próprio, até já aceitei o fim, mas deixa-me triste ver-te partir à mesma, afinal de contas foi um ano das nossas vidas em que partilhamos os bons e maus momentos. Gostava que continuásse-mos pelo menos amigos mas essa escolha não depende apenas de mim.
Mas seja de que forma for: foste, és e continuarás a ser sempre especial para mim.

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Imagina o Universo...
... apaga-o todo.
Isso é o Nada?

O vazio...
... a escuridão.
Isso ainda é algo!

Imagina uma laranja
sem gomos nem casca;
Isso é quase Nada.

Como pode algo tão inexplicável
ser tão importante?
Como pode o Nada ter tanta força?

Doce ilusão e triste conclusão.
Eu que me julgava um Nada
passo a ser alguma coisa.
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Música do Momento: Hinder - Lips of an Angel

Aborto

Hoje vou fujir à regra, e não vou "viajar" pelo mundo da poesia, mas sim falar sobre o assunto que está na boca de todo o país, o Aborto, a sua legalização ou não.

Deveria ou não o aborto ser legalizado?
Os pontos de vista variam muito, levantam muitas questões do foro ético e moral, a nossa sociedade não está contudo preparada para tal decisão, vivemos numa sociedade com muitos tabus.
Quanto ao aborto, bem o direito à vida é incondicional e toda a gente deve respeitá-lo, mas até que ponto? Será que é preferível trazer ao mundo uma criança e depois abandoná-la num qualquer canto? Até num caixote de lixo como já aconteceu diversas vezes, será isso preferível?
A legislação portuguesa contempla a inturrupção voluntária da gravidez até às 10 semanas em casos especificos: violação, mal formação do feto ou ainda risco de vida da mãe.
Cientificamente, está provado que a vida humana inicia-se desde o momento da fecundação. Vários estudos provam que, com apenas 8 semanas, o ser humano é constituido pelos respectivos membros e orgãos vitais que o definem como tal. Aliás, apartir da 5 semana já começou a desenvolver-se os sistemas circulatório e nervoso, e na 7 semana já se verifica a diferenciação dos orgãos sexuais.
Com efeito, abortar voluntariamente é matar um ser humano, mas também em diversos países há pena de morte que põe termo à vida de pessoas adultas, não será isso crime também?
É sabido que tanto os homens como os animais fortes tentam impor-se aos mais fracos. No entanto, repugna-nos casos como os progenitores caninos comerem ou matarem as sus propias crias. Será que não repugna a mãe acabar com a vida do própio filho, embora ainda no inicio, antes de nascer?

Palavra

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Aqui à dias recebi um mail anónimo de alguém que costuma visitar este cantinho, colocando-me uma pergunta "Qual é o seu melhor poema?". Não responderei já mas irei responder a essa pergunta no meu próximo post, e se mais alguém quiser colocar alguma pergunta, o meu contacto está no profile, não se acanhem.

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A palavra dita
desdita, inacreditada.
A palavra escrita
lida e mal interpretada.
A palavra falada
ouvida e mal entendida...

Mata, assassina,
apunhala, sangra,
destrói, mortifica,
aflige, corrói, apaga!

O sorriso fenece.
A alma padece.
O amor esmorece.
E um dia...
...a gente esquece!

A gente esquece...
...e de novo tudo acontece.
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E mais uma vez obrigado a quem tem comentado!

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Música do Momento: Staind - Zoe Jane

Página virada..

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Ano novo,
Página virada
Para escrever uma nova história.

Só que pensemos bem antes
De escrever algo nesse livro
Porque ficará marcado
Ficará na memória
E por mais que se apague com borracha
Não se apagará de nossas mentes.

Pensemos bem antes de mentir
Pensemos bem antes de se iludir
Com sonhos vendidos pelo sistema
Custam caro, custa o nosso tempo
Perdido em enganos.

Teremos trezentas e sessenta e cinco páginas
Para escrever uma nova história,
E lembrar que só devemos olhar para as páginas que passaram
Apenas para não reescrever o que já foi feito.
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Desejo um bom ano a todos (até a ti), que seja melhor que o ano passado.

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Música do Momento: Stone Sour - Trough Glass