quarta-feira, setembro 06, 2006

Pensêmos...

Foto by Inês Ferreira

Encontrei uma pequena história, a qual não pude de deixar de aqui colocar e deveríamos todos reflectir sobre ela, ensina muito, demonstra como mais uma vez com poucas palavras se pode xegar profundo.
Cá vai...

"Era uma vez um rapazinho que tinha um temperamento muito explosivo. Um dia recebeu um saco cheio de pregos e uma tábua de madeira.
O pai disse-lhe que martelasse um prego na tábua cada vez que perdesse a paciência com alguém.
No primeiro dia o rapaz pregou 37 pregos na tábua.
Já nos dias seguintes, enquanto ele ia aprendendo a controlar a sua raiva, o número de pregos martelados foi diminuindo gradualmente.
Ele descobriu que dava menos trabalho controlar a sua raiva do que ter de ir todos os dias pregar vários pregos na tábua.
Finalmente chegou o dia em que ele não perdeu a paciência em hora nenhuma.
Ele falou com o pai sobre o seu sucesso e sobre como se sentia melhor em não explodir com os outros e o pai sugeriu que ele retirasse todos os pregos da tábua e a trouxesse até ele.
O rapaz trouxe então a tábua, já sem os pregos, e entregou-a ao pai.
Ele disse "estás de parabéns, meu filho, mas olha para os buracos que os
pregos deixaram na tábua! Ela nunca mais será como antes!."

Depois de ter lido esta pequena história reflecti e xeguei a uma pequena e simples conclusão:
Quando falamos enquanto estamos com raiva, as nossas palavras deixam marcas como estas.

Podemos enfiar uma faca em alguém e depois retirá-la mas, não importa quantas vezes pedirmos desculpas, a cicatriz ainda continuará lá.
Uma agressão verbal é tão violenta como uma agressão física, senão por vezes ainda pior.
Não seria melhor que todos pensasse-mos antes de falar, e por vezes dizer coisas que magoam e muito aqueles de quem gostamos ainda que sem intenção para tal.
Sim, eu também já cometi erros assim, embora por vezes tenha demorado demasiado tempo até percebê-los.
Há feridas que cicatrizam mas não curam, podem sim ser "anestesiadas" para que não doam tanto, com um simples pedido de desculpas, que por vezes por orgulho nos recusamos a pedi-las, desculpas.

Pensêmos...
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Música do Momento: André Sardet - O azul do céu

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Adorei, especialmente:
"Há feridas que cicatrizam mas não curam, podem sim ser "anestesiadas" para que não doam tanto, com um simples pedido de desculpas, que por vezes por orgulho nos recusamos a pedi-las, desculpas."

Infelizmente às vezes o orgulho estúpido vem ao de cima e não pedimos as desculpas que devemos. Embora por vezes saibamos que as devemos pedir.
Música linda
Força rapazinho
Gosto de Ti
Beijao **

9:38 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

ja tinha lido essa historia algures. axo q tds nos ja levamos com muitos pregos. e sim ha aqles qe dixamn marca, mas q dps a gente se esqece. mas ha tmb pregos q nunca saem. sao essas pessoas q devemos evitar. beijinho

1:02 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

ja conhecia essa historia :)
mas sbs que a impulsividade é algo que afecta muita gente (até eu de vez em quando).
custa muito quando temos tanta coisa entalada na garganta que queremos expulsar e o simples facto de pensarmos que mais tarde isso pode sair-nos mais caro, faz com que engolamos as palavras como pão antes de mastigar! custa a descer mas mais tarde fica tudo bem :) de qq modo sou a favor que as pessoas digam o que pensam na altura correcta, mas de modo a que ninguem saia magoado de qualquer que seja a situaçao :)
desculpa a ausencia de comentarios e de messenger :\ *beijinhos*

9:58 da tarde  

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